Passar uns dias no Soajo (Arcos de Valdevez) é como regressar ao tempo em que os jornais chegavam sempre atrasados. Há um talho, uma padaria, uma igreja e uma loja que vende tudo. Há uma dependência bancária que abre uma vez por semana – o que provoca consideráveis filas de espera no largo – e a funcionária de uma farmácia da vila que leva receitas e traz medicamentos.
Depois há o Espigueiro, restaurante com forno a lenha e que confeciona o melhor bolo de bolacha que alguma vez provei! E há a Casa do Adro de onde eu trouxe, como oferta dos donos, compota caseira, vinho verde, limões e pêras. E há a languidez dos dias, e das noites, e do canto das cigarras.